Liturgia Semanal

Inspirado nas Meditações Bíblicas. Irmãs Dominicanas de Taulignan. Supl. Panorama. E. Bayard. Paris.

6 de abril de 2012

QUARTA-FEIRA – 11/ABRIL/2012


Actos dos Apóstolos 3, 1-10 ; Sal 104,1-4. 6-9 ; Lucas 24, 13-35

O Mestre tinha que sofrer

Estaria a paixão de Jesus decidida desde toda a eternidade ? Então, qual seria a Sua liberdade? E porque haveria Deus querer esse atroz tormento? Lucas mostra que Jesus subiu livre a Jerusalém e aceitou enfrentar uma morte ignominiosa. Mas o envagelista sabe que para anunciar a Boa Nova da Ressureição, os discípulos se referem à sua cultura e que encontram nas Escrituras a figura do profeta servo, condenado à morte pelos homens apesar da promessa de Deus que O acompanhava.

Assim, quando relêm o acontecimento da ressurreição com o auxílio das Escrituras, chegam à conclusão da necessidade desse golpe. Isto não retira a liberdade de acção a Jesus, que a realizou acompanhado pelo amor infinito dO Pai.
QUANDO SE ABREM OS OLHOS DA FÉ. No caminho e na hospedaria vive-se uma verdadeira missa : o Ressuscitado junta-se aos dois homens, caminha a seu lado, reunindo-os à Sua volta (tempo de reunião). O livro das Escrituras é aberto e Cristo explica-lhas (tempo da palavra). Jesus senta-se à mesa dos homens, ou melhor, convida-os a sentarem-se à Sua mesa para dar graças e partir o pão, alimento para a vida (tempo da Eucaristia). É necessário anunciar o que os olhos viram e os ouvidos ouviram (tempo do envio).

Senhor, dá-Te a reconhecer pela Tua Palavra e pelo Teu Pão de vida e faz de mim um missionário.