Acompanhou Paulo e Barnabé na Ásia Menor. Foi ele o
intérprete de Pedro em Antioquia e depois em Roma. Escreveu o 2º Evangelho
sinóptico. A tradição diz ter sido martirizado em Alexandria.
1 Pedro 5, 5b-14 ; Sal 88, 2-3. 6-7.16-17 ; Marcos
16,15-20
O Anúncio do Evangelho
No final do texto de Marcos, o envio dos discípulos para
anunciarem o Evangelho está acompanhado com sinais realizados pelos crentes.
Sinais que se reencontram nos Actos dos Apóstolos a propósito da missão de
Pedro e de Paulo. Esta palavra “sinais” (sèmeia), que depressa demais
traduzimos por “milagres”, todavia não significa “acontecimentos maravilhosos”
que escapam ao racional (mesmo que uma tendência nesse sentido se esboce), mas
acontecimentos que “designam” outra coisa para além de si mesmos. Trata-se de
realidades que nos ultrapassam pois manifestam que um mundo novo começou,
porque nos forçam a que mudemos o olhar e vejamos a ressurreição já actuante
nas nossas vidas.
Anunciar O Evangelho não é fácil: há que enfrentar a
incompreenção, as troças ou até o desprezo.
Este “ide por todo o mundo” interpela-nos. Onde levamos O Evangelho ?
Terá que ser “aí onde Deus esteja ameaçado e aí onde o homem esteja ameaçado como
imagem de Deus”. Sendo carisma eclesial, o envio dirige-se a todos. Impelidos
pelO Espírito, com carismas diferentes mas complementares, com vocações
singulares mas unidas, o anúncio repete o sentido último da vida. Não tenhamos
medo de o fazer !