Liturgia Semanal

Inspirado nas Meditações Bíblicas. Irmãs Dominicanas de Taulignan. Supl. Panorama. E. Bayard. Paris.

19 de abril de 2012

QUARTA-FEIRA – 25/ABRIL/2012 S.MARCOS, Evangelista.


Acompanhou Paulo e Barnabé na Ásia Menor. Foi ele o intérprete de Pedro em Antioquia e depois em Roma. Escreveu o 2º Evangelho sinóptico. A tradição diz ter sido martirizado em Alexandria.  

1 Pedro 5, 5b-14 ; Sal 88, 2-3. 6-7.16-17 ; Marcos 16,15-20

O Anúncio do Evangelho

No final do texto de Marcos, o envio dos discípulos para anunciarem o Evangelho está acompanhado com sinais realizados pelos crentes. Sinais que se reencontram nos Actos dos Apóstolos a propósito da missão de Pedro e de Paulo. Esta palavra “sinais” (sèmeia), que depressa demais traduzimos por “milagres”, todavia não significa “acontecimentos maravilhosos” que escapam ao racional (mesmo que uma tendência nesse sentido se esboce), mas acontecimentos que “designam” outra coisa para além de si mesmos. Trata-se de realidades que nos ultrapassam pois manifestam que um mundo novo começou, porque nos forçam a que mudemos o olhar e vejamos a ressurreição já actuante nas nossas vidas.

Anunciar O Evangelho não é fácil: há que enfrentar a incompreenção, as troças ou até o desprezo.  Este “ide por todo o mundo” interpela-nos. Onde levamos O Evangelho ? Terá que ser “aí onde Deus esteja ameaçado e aí onde o homem esteja ameaçado como imagem de Deus”. Sendo carisma eclesial, o envio dirige-se a todos. Impelidos pelO Espírito, com carismas diferentes mas complementares, com vocações singulares mas unidas, o anúncio repete o sentido último da vida. Não tenhamos medo de o fazer !