Actos dos Apóstolos 4, 1-12 ; Sal 117, 1-2. 4. 22-27a ;
João 21,1-14
A prodigalidade do Dom
A Páscoa dos discípulos é a passagem das trevas à luz,
passagem do vazio à plenitude, passagem da interrogação à profissão de fé. É de
noite: os discípulos que retomaram os barcos de pesca, sentem-se sós com as
redes vazias ao alvorecer Surge um novo dia e como acontecera na manhã da
Páscoa o Senhor está ali, a juntar-se a eles no oficio de pescador, tal como
outrora quando os tinha chamado para fazer deles “pescadores de homens”. E,
então, não é apenas a noite a dar lugar ao dia, também a rede vazia se enche
com um grande número de peixes, evocando a plenitude.
Basta isto para reconhecerem O Senhor n’Aquele que está à
beira do lago.