Pescador de pérolas no Egipto fez-se monge no mosteiro de
Pacôme. Mais tarde partiu com 28 discípulos para Oriente fixando-se no monte
Izla, e introduziu a tradição monástica egípcia no cristianismo de língua
síria, sendo portanto o pai do monaquismo oriental.
Actos dos Apóstolos 5, 34-42 ; Sal 26, 1. 4. 13-14 ; João
6,1-15
Suavidade, generosidade, confiança…
Suavidade da erva, hospitaleira para a multidão dos
famintos. Inquietação dos discípulos, ultrapassados pela amplitude do problema
a resolver. Generosidade dum rapazinho, que dá“5 pães de cevada e 2 peixes” que
uma mãe precavida tinha enfiado na sacola. Confiança de Jesus, seguro de que O
Pai sempre O atende. Basta-lhE erguer os olhos para Deus Seu Pai e dar-lhE
graças antes de alimentar a multidão, numa forma de estar que deveria ser a
nossa. Espanto das pessoas saciadas diante do sinal de que são testemunhas e felizes
beneficiários. Discrição dO Filho do homem, cuja realeza não é deste mundo. Solidão
vital do orante sob o olhar dO Pai.
História verdadeira que devemos encarnar “na partilha
eucarística de todo o quotidiano” dirá o P. Christian de Chergé, mártir de
Tibhirine (1937-96)