Filósofo da Samaria, converteu-se ao cristianismo com 20
anos de idade. Abriu em Roma uma escola
de catequistas. Primeiro “Padre da Igreja”, depois dos “Padres Apóstolos”,
deixou extensa obra de valor apologético. O seu proselitismo levou-o à prisão. Recusou
renegar a fé apesar de cruelmente martirizado. Foi decapitado.
1Pedro 4, 7-13 ; Sal 95, 10-13 ; Marcos 11,11-26
Pedi na oração
O relato de Marcos acumula uma série de factos estranhos :
uma figueira amaldiçoada por Jesus, o Seu convite a uma oração de petição
insensata, “deslocar montanhas”, e uma enigmática conclusão : “Tudo quanto
pedirdes na oração crede que já o recebestes e haveis de obtê-lo”. Será que
basta pedirmos ao acaso porque tudo nos é concedido ? Não será troçar de Deus,
proceder desse modo ? A densidade das palavras de Deus devem alertar-nos : a
oração na fé consiste em acreditar que Deus já nos ouviu, não como tenhamos
desejado e imaginado, mas segundo a Sua vontade que reclama um amor maior por
todos. Somos convidados a acolher a consumação deste anúncio que Jesus nos faz:
as promessas de Israel (a figueira) e a Sua relação com Deus (o Templo), são realizadas
por Jesus-Cristo. Ele é o fruto bom que torna possível o encontro autêntico com
Deus. Construamos a nossa vida sobre a fé n’Ele ; fé que é confiança e
intimidade com a Sua pessoa.
Para além de uma ritualidade fechada, a nossa existência
unida a Cristo dá-nos a Vida porque Ele perdoa-nos.