Fundou em 1808, em Verona, a “Congregação das Filhas da
Caridade” que recebeu no final do séc. XIX a futura Santa Josefina Bakhita.
Actos dos Apostólos 2,14. 22b-32 ; Sal 15, 5. 8-11 ;
Mateus 28, 8-15
Corrupção
Para proclamar a Boa-Nova inacreditável da ressureição de
Jesus, Pedro recorre à Escritura: já o Salmo 15 afirma que Deus não abandona o
seu fiel (David) à morte. De facto no texto hebreu diz-se : “Tu não podes
deixar que o teu fiel conheça o sepulcro”, criando portanto a expectativa de
uma intervenção “in extremis” de Deus que há-de salvar o suplicante da morte. Porém,
dois ou três séculos mais tarde, a tradução grega mostra-nos como esta
esperança já ultrapassara o limite da morte : “Tu não podes deixar que o teu
fiel conheça a corrupção”.
Deus pode pois arrancar o suplicante ao poder corruptor da
morte. Agora já não é David o visado, mas Cristo ressuscitado por Deus de entre
os mortos. N´Ele cumpriram-se as Escrituras. A Boa Nova da Ressureição suscita
medo, alegria e urgência para a anunciar. E Jesus acompanha esta Boa Nova com a
Sua presença, sossegando os discípulos: “Não tenhais medo !”, enviando-os, pois
a Notícia deve ser conhecida e acreditada. É esta a Boa Nova que Pedro
proclama, de pé, com os onze apóstolos: “Este Jesus, Deus ressuscitou-O: nós
todos somos disso testemunhas !”
Vem ao meu encontro, Cristo ressuscitado, e faz de mim um
mensageiro da Boa Nova !