STO EUGÉNIO DE MAZENOD (1782-1861). Pioneiro da renovação
pastoral, após da Revolução Francesa, este bispo de Marselha fundou os “Oblatos
de Maria Imaculada”, “especialistas das Missões difíceis nos 5 continentes”
como a eles se referia o papa Pio XI. Iniciou a construção da basílica de
Notre-Dame de la Garde, em Marselha.
STOS CRISTÓVÃO MAGALLANES (1185-1265) mais 21 sacerdotes
diocesanos e 3 leigos. Mártires mexicanos por se oporem ao governo
anti-católico daquele país, abrindo seminários e ensinando clandestinamente a
fé cristã. Perdoou quando o matavam sem jugamento.
Actos 19, 1-8 ; Sal 67, 2-7 ; João 16, 29-33
Perseverar na adversidade
Pobres discípulos! A fé que proclamam parece inquebrantável:
“Agora nós sabemos (…) porque acreditamos que“vieste de Deus”. Mas, quando
pensam terem finalmente compreendido, tudo se irá esboroar; e eis que ficarão
de novo reduzidos à condição de recolectores dos pedaços das suas ilusões
desfeitas. Mas, como sempre, Jesus abre um caminho de futuro quando tudo parece
bloqueado. E previne-os. Não basta que, tocados por um dos seus discursos
límpidos, declarem ter fé em Si. É necessário que perseverem na adversidade.
Eis-nos prevenidos.
Os discípulos ufanavam-se de compreenderem e acreditarem
Jesus tudo saber, mas, de facto, o caminho pascal é outro. Em vez da
Omnisciência e da Omnipotência, Jesus propõe-lhes a entrada na relação que O
une aO Pai. Irá Jesus ser abandonado e ficar sozinho ? Ele nunca ficará só
porque O Pai estará sempre com Ele ! Nós é que ficamos sós se O virmos
escarnecido pelos nossos colegas de trabalho ou outros mais próximos e
permanecermos cobardemente indiferentes. Será que temos a coragem de pelo menos
recordar todas essas situações em que, por pensamento e palavras, por acções ou
omissões, nós abandonámos O Mestre? É que se reconhecermos as fraquezas
voltaremos a ser mais fiéis e mais fortes no momento das provações. Jesus
fala-nos da presença dO Pai e portanto também dO Espírito.
Quando fala da Sua paz, fala-nos da paz verdadeira que O
Espírito dá e que jorra dessa relação filial, fonte de vida.