Sacerdote piemontês, fundador da “Pequena Casa da
Providência Divina”, obra com múltiplos ramos que pretende dar resposta a todas
as formas de miséria. Foi canonizado em 1934.
Actos 11, 1-18 ; Sal 41, 2-3; 42, 3-4 ; João 10,1-10
Ele pode ir e vir…
A porta é o símbolo da abertura e do acolhimento… a não ser
que a tornemos intransitável. Jesus designa-se a Si próprio como “a porta”
talvez por Ele ser, por excelência, esse lugar de passagem. E nem pensar em
forçar a entrada ! É o pastor que chama as suas ovelhas para entrarem e saírem.
Há um tempo para ficar no redil, um tempo para sair e um tempo para ali se
regressar.
Se Jesus nos convida a deixar o cercado das nossas certezas
e hábitos, confiemos na Sua voz e sigamo-lO. Certamente não como ovelhas mas
como homens e mulheres livres, conhecidos e reconhecidos pelo pastor. A porta
aí está para ser transposta ; não nos detenhamos na soleira de entrada !
ABRAMOS AS PORTAS ! Nos dias de hoje, a quem não quiser ver,
é fácil cerrar as portas. Fechar-se em si, com medo do futuro e do outro: o
medo do desconhecido. Ao dizer-nos que é “a porta”, Jesus repete hoje que a
salvação está aberta a todos. Assim, cada um de nós é chamado “pelo seu nome”,
ou seja por tudo o que faz a sua vida. Quem quer que sejamos, Cristo abre-nos a
porta dO Pai. Êle abre-a para nos dar a vida e convida-nos a fazer o mesmo.
Então, não tenhamos medo, abramos as portas que fechámos,
abramo-las ao fraco, ao estrangeiro, ao próximo, afinal de contas a Cristo.