Liturgia Semanal

Inspirado nas Meditações Bíblicas. Irmãs Dominicanas de Taulignan. Supl. Panorama. E. Bayard. Paris.

1 de maio de 2012

SEGUNDA-FEIRA – 30/ABRIL/2012 S. JOSÉ BENTO COTTOLENGO (1786-1842).


Sacerdote piemontês, fundador da “Pequena Casa da Providência Divina”, obra com múltiplos ramos que pretende dar resposta a todas as formas de miséria. Foi canonizado em 1934.

Actos 11, 1-18 ; Sal 41, 2-3; 42, 3-4 ; João 10,1-10

Ele pode ir e vir…

A porta é o símbolo da abertura e do acolhimento… a não ser que a tornemos intransitável. Jesus designa-se a Si próprio como “a porta” talvez por Ele ser, por excelência, esse lugar de passagem. E nem pensar em forçar a entrada ! É o pastor que chama as suas ovelhas para entrarem e saírem. Há um tempo para ficar no redil, um tempo para sair e um tempo para ali se regressar.


Se Jesus nos convida a deixar o cercado das nossas certezas e hábitos, confiemos na Sua voz e sigamo-lO. Certamente não como ovelhas mas como homens e mulheres livres, conhecidos e reconhecidos pelo pastor. A porta aí está para ser transposta ; não nos detenhamos na soleira de entrada !
ABRAMOS AS PORTAS ! Nos dias de hoje, a quem não quiser ver, é fácil cerrar as portas. Fechar-se em si, com medo do futuro e do outro: o medo do desconhecido. Ao dizer-nos que é “a porta”, Jesus repete hoje que a salvação está aberta a todos. Assim, cada um de nós é chamado “pelo seu nome”, ou seja por tudo o que faz a sua vida. Quem quer que sejamos, Cristo abre-nos a porta dO Pai. Êle abre-a para nos dar a vida e convida-nos a fazer o mesmo.

Então, não tenhamos medo, abramos as portas que fechámos, abramo-las ao fraco, ao estrangeiro, ao próximo, afinal de contas a Cristo.