Natural de Quito, Equador, ficou órfã de pai e mãe aos 6
anos de idade. Revelou desde a infância grande piedade cristã mas nunca
professou, continuando a viver na casa de uma tia até à morte. Ofereceu a sua
vida para livrar Quito do flagelo dos tremores de terra e de uma epidemia. Viveu
fazendo o bem com muitos milagres a favor dos pobres e dos infelizes, factos
que a tornaram conhecida como a “a açucena de Quito”. A República do Equador
proclamou-a “Heroína nacional”.
1Pedro 1, 3-9 ; Sal 110, 1-2. 5-6.10c ; Marcos 10,17-27
“Fitando nele o Seu olhar…”
Este homem está apressado e corre. Tempo é dinheiro e, para
ele, a vida eterna também é algo que se pode comprar. Então, diz-me depressa,
bom Mestre, que outra acção meritória devo fazer para ganhar o “jackpot” da
eternidade ? Jesus utiliza os mesmos termos e parece entrar no jogo: é
necessário vender as próprias riquezas para se ter um tesouro no céu. Mas com o
Seu olhar destrói esta lógica.
Por três vezes, no relato de hoje, Jesus fita o homem e os
discípulos. Eis talvez, neste olhar dO Mestre, uma possivel ligação nossa à
história bizarra do “camelo” e da “agulha”. É que o drama da vida dos homens
está em eles pretenderem realizar o impossível quando isso só é possível a Deus
! Acolhamos pois o Seu olhar amoroso que nos permite fazer o possível, e Ele Se
ocupará do impossível. Os nossos bens materiais, talentos, competências, devem
ser postos ao serviço do bem dos outros, para glória de Deus.
Neste episódio é-nos pedido para reorientarmos as nossas
posses, porque a riqueza será sempre para mim como o buraco de uma agulha mas,
se for para os outros, abrirá as portas dO Reino.