Actos 4,1-12 ; Sal 117,1-2. 4. 22-27a ; João 21,1-14
ENTREMOS NA SUA PAZ QUE NOS SALVA (Act.4,1-12). Quanta gente
para vir prender os 2 apóstolos e subtrair o paralítico ao encanto popular! E
todavia, que representam estes 3 homens ao olhar de “todos os membros das
famílias dos sumo-sacerdotes ?” Em si mesmos, nada. Mas se eles falam e agem “em
Nome de Jesus”, a sua pobreza, eclipsa todo o poder e riqueza. Na realidade, o
problema não é ser-se rico ou pobre, poderoso ou miserável, é “não pertencermos
a nós , mas a Ele, que morreu e ressuscitou por nós”, graças aO Espírito Santo
que nos é enviado precisamente por isto. Em recolhimento no início deste dia,
procuremos tomar silenciosamente consciência de que somos de Cristo-Jesus:
reencontremos esse centro de nós mesmos que Ele é; apercebamo-nos do Seu poder,
a agir tranquilamente através do nosso ser limitado e inábil; entremos na Sua
paz que nos salva, a nós e a todos os que encontrarmos hoje.
A HUMILDADE DO SENHOR (Jo.21,1-14). Na margem do lago
Tiberíades, Jesus assa uns peixes no fogo e convida os discípulos a comerem. O
Primogénito dentre os mortos tem tempo para partilhar com os amigos esta refeição
improvisada. O criador dos mundos, O Senhor a quem os elementos obedecem, O
Mestre da vida revestido do Seu traje de glória não tirou o traje de serviço.
“Eu estou no meio de vós como Aquele que serve” (Luc.22,27). Nesse dia de pesca
milagrosa, esta postura deve ter-se gravado definitivamente nos corações dos
primeiros Apóstolos. Graças a eles, a humildade de Cristo ainda nos perturba.
Queira Deus que ela oriente as escolhas do nossa Papa
Francisco e de cada um de nós…