A invocação“Maria, auxílio dos cristãos” iniciou-se no
séc.XVI. A vitória sobre os turcos, na batalha naval de Lepanto em 1571 foi
atribuída a NaSa do Rosário. Em 1863, os turcos sitiaram Viena e a sua derrota
também se deveu à intercessão da Virgem Maria. O sul da Alemanha no tempo da
Reforma protestante ficou católica graças à Virgem invocada hoje como “Maria
Auxiliadora” numa capela de Passau. S.João Bosco encontrou esta devoção no
norte de Itália e ergueu uma basílica, em Turim, com a invocação de Maria
Auxiliadora que carateriza o espírito e o apostolado dos “Salesianos”.
Actos 22, 30; 23, 6-11 ; Sal 15, 1-2a.5.7-11 ; João 17,
20-26
Como nós somos UM
Afirmação assombrosa, que nunca nos espantará o suficiente! Jesus
afirma a Sua unidade com O Pai em termos muito fortes. Não se trata de uma
fusão. Tu és “Um”, não é masculino mas uma forma neutra que exprime um acordo
perfeito, uma cumplicidade ou ainda uma comunhão íntima : “Tu estás em Mim e Eu
em Ti”. Mas Jesus evoca esta unidade com Seu Pai apenas para pedir que os
homens participem também nessa comunhão : “Para que eles sejam um como nós (…) para
que tenham em si O Amor com que Tu me amaste”. A unidade entre os homens não é
fruto do seu esforço ; ela só pode ser recebida do alto, do amor do próprio
Deus pelo Seu Filho e, n’Ele, por todos os Seus filhos. Resta aos homens
acolher esta unidade na fé.
PARA UMA UNIDADE CONCRETA E VIVA. A unidade não é um ideal
longínquo, proclamado alto e com força por cristãos que, ao mesmo tempo, dão a
paz entre si sem grande convicção ! Não !, a unidade a que Jesus nos convida
terá que ser concreta e viva. Pensemos em quem nos rodeia nas assembleias
eucarísticas… Será apenas formal a nossa
fraternidade com eles ? Não haverá entre nós invejas ou rivalidades mais ou
menos larvares? Se ao menos pudéssemos, apesar das diferenças de cultura ou de
condição, procurar em conjunto Cristo, respeitando-nos, amando-nos e
perdoando-nos sem descanso !
Assim, diz Jesus a Seu Pai, “o mundo saberá que Tu Me
enviaste”.